O Poder Judiciário de Mato Grosso manteve a prisão temporária dos investigados da Operação Gomorra, deflagrada nesta quinta-feira (07). Estão detidos Edézio Correa, Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, Roger Correa da Silva, Waldemar Gil Correa Barros, Eleide Maria Correa e Janio Correa da Silva, todos membros da mesma família, que constituem uma organização criminosas que faturou R$1,8 bilhão saqueando os cofres públicos através de fraudes em licitações.
Os alvos são acusados de fraudar licitações e obter vantagens indevidas em prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso, através das empresas Centro América Frotas Ltda, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda, Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda e Pontual Comércio Serviços Terceirizações Ltda, das quais são sócios.
Nos últimos cinco anos, os sócios receberam o valor de R$1,8 bilhão e fizeram movimentações entre as empresas. A lista de contratos foi divulgada pelo Radar MT, do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e contém mais de 100 prefeituras e câmaras, fato que pode ocasionar a realização de novas fases da Operação Gomorra para que os órgãos públicos sejam investigados.
Nesta quinta, a prefeitura de Barão de Melgaço e a prefeita do município, Margareth Gonçalves da Silva (União), foram alvos de busca e apreensão.