Em Nova Xavantina, janeiro marcou o início da corrida pela prefeitura da cidade.
Nos bastidores, nas redes sociais e até nas ruas, o tema que domina as conversas é a possível união dos ex-prefeitos e pré-candidatos na eleição de outubro João Batista Vaz da Silva, conhecido como Cebola (MDB), e Robson Aparecido Pazeto (PL), na formação de uma chapa altamente competitiva para enfrentar o atual prefeito, João Bang (UB), que deve tentar a reeleição.
Robson e Cebola estariam em permanente tratativa. Eles traçam estratégias, conjecturam planos e ensaiam caminhar juntos. O ex-prefeito Gercino Caetano Rosa (PSD) também estaria propenso a investir seu capital político na construção de uma eventual aliança entre Cebola e Pazeto.
Nos bastidores da política, adversários são unânimes em afirmar que uma possível união entre Cebola e Pazeto, com o respaldo de Gercino Caetano, complica o projeto de reeleição de Bang.
Os ex-prefeitos têm bom recall político do período em que comandaram o município e deixaram o legado de gestores realizadores, sendo, portanto, credenciados a pleitear o retorno à chefia do Executivo com chances reais de sucesso nas urnas.
A pergunta que não quer calar é se os líderes políticos vão conseguir esquecer as divergências ocorridas no pleito de 2020 e relegar ao esquecimento os resquícios daquela acirrada disputa eleitoral, quando Pazeto tentou eleger sua esposa, Vanusa Pazeto, prefeita, e Cebola se empenhou na eleição do atual prefeito João Bang, com quem rompeu as relações logo no início da gestão.
Como dizia o político mineiro, Magalhães Pinto, "política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou."
Se essa premissa for verdadeira, é provável que apenas dois nomes devam aparecer na urna eletrônica para prefeito de Nova Xavantina: o do atual prefeito Bang e um da oposição, que poderá ser Cebola ou Pazeto.
Aguarde as cenas dos próximos capítulos.