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Brasil

Polícia Civil cumpre buscas contra associação criminosa especializada em golpes utilizando dados de chips das vítimas

Grupo alterava o SIM Card de pessoas físicas e jurídicas para aplicação dos golpes

Publicada em 07/02/24 às 14:14h

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Polícia Civil cumpre buscas contra associação criminosa especializada em golpes utilizando dados de chips das vítimas
 (Foto: A Notícias em Foco)
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, deflagrou nesta quarta-feira (07.05), a Operação Logout para cumprimento de 23 ordens judiciais de busca e apreensão domiciliar em investigação que apura crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de capitais.

As ordens judiciais foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá e são cumpridas nas cidades de Mirassol D’Oeste, Arenápolis e Campo Grande (MS). 

A investigação tem como alvo uma associação criminosa que utilizava indevidamente a credencial de acesso (logins) de funcionários de empresas terceirizadas para realizar a solicitação e troca de SIM Cards de linhas telefônicas de pessoas físicas e jurídicas.

O Sim Card é o chip atribuído a um número de terminal utilizado, dentre outros, em aparelhos celulares. Cada chip possui um número único ICCID (Integrated Circuit Card Identifier), que é utilizado para ser atribuído o número pelas operadoras de telefonia.

Com a alteração do SIM Card, a linha passa a funcionar no novo chip, que pode ser vinculado a outro aparelho. Caso o usuário não tenha fatores de autenticação mais seguros, é possível que, além de dados, aplicações vinculadas a linha sejam acessadas.

Nas investigações, foi apurado que o grupo criminoso se utilizava de interpostas pessoas para - mediante cadastro biométrico - solicitar a mudança das linhas, o que viabilizou o acesso aos dados dos clientes.



Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marcelo Menezes, as medidas cautelares buscam apurar a finalidade do grupo, bem como a vantagem patrimonial auferida com os crimes, tendo em vista indícios de que o acesso aos dados tinham como finalidade a prática de golpes de natureza patrimonial.

A operação contou com apoio operacional das equipes da Gerência de Operações Especiais (GOE), da Delegacia de Mirassol D’Oeste, Delegacia de Arenápolis, bem como da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio do Departamento de Polícia Especializada – DPE/PCMS, do SIG – Dourados e da 1ª delegacia de polícia de Dourados.



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