Mato Grosso já registou 1.496 casos de dengue em 2024, sendo 2.081 prováveis. Também foram registrados 132 casos de chikungunya, enquanto zika não houve registro. A primeira morte foi confirmada no final do mês de janeiro e outras duas seguem em investigação. O município em que houve a morte e os dados da vítima ainda não foram divulogados. As informações são do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) no dia 31 de janeiro.
Dos 1.496 casos, 149 são na Baixada Cuiabana, sendo que Cuiabá lidera o ranking com 45 casos, seguido de Várzea Grande com 42 casos e Chapada dos Guimarães com 39 casos. No entanto, ao analisarmos a incidência por cada 100 mil habitantes, Nova Brasilândia lidera com 355,58 casos por 100 mil habitantes, seguido de Chapada dos Guimarães com 173,17 por 100 mil habitantes. Casos de chikungunya não foram registrados na região.
Tangará da Serra ( 243 km de Cuiabá) é a cidade com mais casos registrados desde o início do ano, são 388 casos. Primavera do Leste ( 234 km de Cuiabá) e Nova Guarita ( 676 km de Cuiabá) vem na sequência com 211 e 150 casos, respectivamente. No panorama geral, Tangará da Serra também é a cidade com mais casos de chikungunya, foram 38 casos em um mês.
Apesar de o dados mostrarem um cenário preocupante, o Ministério da Saúde deixou Mato Grosso fora da lista de estados que receberão doses da vacina Qdenga (TAK-003), imunizante da doença. Entre os motivos que levaram o órgão a excluir o estado da lista estão maior npumeros de casos em 2023 e 2024 e municípios de grande porte (mais de 100 mil habitantes) com alta transmissão de dengue tipo 2, em Mato Grosso o maior contágio é para o tipo 1 da doença.