Na manhã desta sexta-feira (19/1), membros da bancada evangélica se reuniram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a suspensão da ampliação da isenção tributária a pastores.
Parlamentares alegam que o governo irá recuar, mas Haddad destaca a necessidade de consultar a Advocacia-Geral da União (AGU) antes de uma decisão definitiva.
O ato pró-evangélicos, editado pela gestão Bolsonaro em 2022, teve seus efeitos suspensos pela Receita Federal na última quarta-feira, gerando crise entre o governo Lula e a bancada religiosa.
O deputado Silas Câmara, coordenador da
Frente Parlamentar Evangélica, afirma que o governo formará um grupo de
trabalho para discutir o tema e outros interesses religiosos na Receita
Federal.
A suspensão provocou reação da bancada, acusando Lula de perseguição política. O ato trata da isenção tributária da prebenda, remuneração de líderes religiosos por serviços às igrejas.
A Receita suspendeu o benefício sob pressão do
Tribunal de Contas da União (TCU), indicando possíveis irregularidades na
gestão Bolsonaro. O governo Lula antecipa-se diante do alerta do TCU, que ainda
não se manifestou oficialmente.